sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
esbarro
eu vejo pela janela uma mulher. quatro andares embaixo de mim. nesse frio abafado. me pergunto se foi importante vê-la. se me lembrarei dela. se a encontrarei sem saber que ela era a menina da janela. parte do mistério dessa vida é deixar as coisas para o acaso. para o esbarro. para depois ela me ver no mesmo andar.